Em 2018, com 10,3 milhões de brasileiros em insegurança alimentar, o Brasil voltou ao Mapa da Fome da ONU; em 2020, com a pandemia, esse número quase dobrou, saltou para 19 milhões. Hoje, em outubro de 2021, não sabemos ao certo quantos irmãos brasileiros passam fome, só sabemos que o número de famintos cresceu muito.
A fome se combate com políticas públicas, solidariedade e visibilidade; por natureza, a fome é invisível pois os famintos estão nos cantos, escondidos, sentem vergonha da sua condição humana, não verbalizam, não se deixam ser vistos; famintos não tem representação social, não existe o Famintos Social Club, famintos não constituem organização civil que defenda seu direito universal à alimentação.
Para alertar a sociedade sobre a questão da invisibilidade da fome, o IFZ criou o concurso literário “Crônicas da Fome”, para que a literatura seja a voz dos emudecidos pela fome, para que ela jogue luz sobre os cantos escuros e famintos das nossas cidades, que ela seja a dose de consciência necessária para que a luta contra a fome se torne a prioridade nacional.
Se você gosta de escrever, inscreva-se no concurso, envie-nos a sua crônica e seja uma das vozes que vai relatar a volta da fome no Brasil, seja a voz de quem não é ouvido, represente um invisível.
Se não quer escrever, colabore financiando o concurso, seja o suporte de quem quer falar.
No final, o valor excedente arrecado será convertido em ajuda financeira para entidades que combatem a fome.
Visite a página do concurso no Catarse: https://www.catarse.me/cronicas_da_fome_concurso