Para cumprir teto de gastos, governo corta pela metade orçamento do CNPq na LOA/2021

Jornal GGN

A análise do Projeto de Lei Orçamentária para o ano de 2021 indica uma realidade trágica para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Com pouco mais de 560 milhões de previsão, o órgão teria garantido menos da metade que o 1,2 bilhão de verba mínima para assegurar seu funcionamento, incluído o pagamento de bolsas de estudos durante todo o ano.

Segundo Roberto Muniz, presidente da ASCON e do SindGCT, o governo optou por um modelo diferente do formatação da LOA, colocando na lei apenas os recursos que estão dentro do teto de gastos, deixando complementações necessárias para a manutenção das atividades vinculadas à aprovação do projeto de lei da regra de ouro, que trata do endividamento do governo.

Ainda que haja a complementação orçamentária, o dirigente da Associação dos Servidores do CNPq diz que já está anunciado um corte de 15% na verba do MCTIC e da agência. “Nos manifestamos com enorme preocupação com o orçamento do CNPq e da ciência e tecnologia em geral para o ano que vem. É previsto um corte de aproximadamente 15% tanto nos recursos do CNPq quanto do Ministério. Isso é muito preocupante porque nos últimos 3, 4 anos os recursos dessa área vêm caindo drasticamente. No ano passado, a gente já tinha recursos insuficientes para executar nossas atividades. A gente repudia esse tipo de corte”, aponta Muniz.

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